Há já alguns anos que vivo parte
do tempo em Braga (Portugal) e em outra em Sidney (Austrália). Daí, que os
sonhos que tenho se passem, não só nestes lugares, mas também em todos quantos
vivi, nomeadamente na infância.
Há ainda aqueles que decorrem em
lugares completamente desconhecidos; sonhos de sonhos...
Desta vez, do exterior, via a
minha casa numa rua enlameada que dava para um grande lago.
A rua tinha sido um canal que
secara. Entretanto, perguntei porque não drenavam a artéria definitivamente. Já
não sei o que me responderam.
Seria tudo muito natural, se como
de costume eu sonhasse sempre com enormes superfícies de água límpida, como
quando chegava à janela da sala, que fica num 4.º andar no alto da Colina da
Cividade. Via todo o Campo Arqueológico submerso, assim como a Rodovia e todos
os terrenos, até ao campo de futebol na estrada para Guimarães.
Não fiquei nada admirada e
pensei:
- Preciso dum barco como em
Veneza.
Desta vez, porém, era só lama
escura o que via.
Não gostei nada deste sonho.
Maria Fernanda Fernandes, Sidney,
Austrália
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