Estava na casa onde morei com outras raparigas no meu tempo
de estudante. Era tudo confuso, algumas coisas eram iguais àquela época, outras
eram diferentes. Sentia-me deslocada e oprimida embora estivesse na “minha casa”. As
outras raparigas estavam a implicar comigo e de repente éramos um grupo muito grande de
pessoas na margem do rio Douro. Depois, num barco que era tipo plataforma sobre
o rio, junto à margem, tínhamos de atravessar o rio a nado, não sabia bem
porquê.
A meio da travessia percebi que havia um comandante, e eu e
todas as outras éramos
soldados. A ordem, a meio do rio, foi: “Têm de formar a
bandeira americana!” De repente, faço “zoom out” e vejo a formação desde a
outra margem. Era um grande retângulo quadriculado de cabeças… que ocupava
quase toda a largura do rio.
Começamos a “desfazer” a bandeira conforme íamos chegando à
outra margem.
Nova ordem: “Atravessem para a margem de onde vieram!”
Eu estava hesitante, cansada, com medo de não aguentar, até
porque nadava mal (como na vida real) até que uma soldado me encorajou e lá
atravessei o rio.
Mal subi à plataforma o comandante diz-me que fiz tudo mal,
pois tinha de ter agarrado nos balões que estavam no rio e retirar os que
tivessem na ponta do fio que estava debaixo de água.
Eu não sabia disso e só vi os balões ali da plataforma.
Todos tinham completado a missão com êxito total menos eu…
Marlene Correia,
Guimarães (Braga), Portugal
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